─═☆Aviso☆═─
Esta história contém violência, linguagem de baixo nível e cenas sexuais explicitas.
Sou apenas uma autora amadora que gosta de compartilhar meu mundo, então peço desculpas por qualquer erro de português na história.
꧁༒☬ .....☬༒꧂
Emilly
Três anos guardando dinheiro para viajar fora do Brasil e finalmente o dia chegou, estava muito feliz achando que iria para a Grécia ou Noruega, mas minhas amigas escolheram o Egito para irmos, elas gostam da mitologia egípcia, já gosto da mitologia grega e nórdica.
Não estou feliz em está no Cairo, achei que iria para um país mais frio e vim para um país mais quente que o meu país e sinceramente eu achava que o Brasil era o lugar mais quente e só perdia para o inferno, mas estava enganada, aqui é pior.
Se o inferno for quente assim, quero ir para o céu.
Hospedamo-nos num hotel perto do museu e minhas amigas nem dormiram direito de ansiedade.
Quem quer ver múmias?
Só elas mesmo para ter gostos bizarros, queria ficar dormindo até tarde, mas Carol ficou enchendo meu saco e quis ir ao museu mais cedo.
— estou feliz para burro — Carol fala alegremente e Marcela da risadas
— ninguém usa mais essa expressão, Carol — Marcela fala rindo e a mesma mostra a língua para ela — infantil, mesmos tendo 22 anos
— tô nem aí — fala e Marcela balança a cabeça — não é demais, Emilly?
— é demais para
caralho
, estou soltando fogos de artifícios — falo sem entusiasmo
— para de ser sem graça. Vamos nos divertir.
— não vejo nada divertido em ver gente morta da idade da pedra — falo e olho meu guia
— ela está brava porque queria ir para a Grécia ver o templo de Athena e as ruínas — Marcela fala e olho para ela — se anima, vai ser legal. Emilly — fala e dá, um tapinha no meu ombro.
— depois que saímos do museu vou comprar um bracelete do olho de Horus
— o olho que tudo vê e Blá Blá Blá
— deixa eu ser feliz. Você gosta de Hades e não falo nada.
— Carol fala brava e ignoro — os deuses do Egito é melhor que os deuses da Grécia
— se você está dizendo — falo e entramos no museu
— wow… Que incrível — Carol fala.
— partiu explorar — Carol fala e pega no meu braço e no braço da Marcela e começa a andar
…
Emilly
Carol tirou várias fotos e ainda contava sobre os artefatos e fiquei fingindo estar ouvindo.
Estou cagando para isso
Estou com fome e cansada, e Carol fica dando aula de história e sinceramente estou nenhum pouco, interessada em saber como eles descobriram cada artefato do museu, mas para não ser uma amiga chata fiquei no meu modo automático.
Horas depois, marcela nos chamou para comer e agradeci ao deus Hades por isso, saímos do museu e fomos numa lanchonete perto do hotel, entramos na lanchonete e Marcela fez o pedido e alguns minutos depois nossa comida chega e Carol começa a tirar fotos delas.
— você não pediu muita comida? — pergunto para Marcela
— isso nem tampa o buraco do meu dente
— você come demais e nem sei como é magra — Carol fala e concordo com a minha cabeça — qual é o segredo?
— o segredo é ser feliz e com a barriga cheia e dane-se o mundo
— você vai ter que namorar um, cara rico para bancar seu estômago — Carol fala rindo e Marcela fica seria
— eu mesmo me banco, não precisa de homem para fazer isso — fala e sorri — agora calem a boca e vamos comer — Marcela fala e começa a comer e meu celular vibra e vejo uma mensagem do meu ex perguntando como está sendo a viagem e respondo rapidamente
— ainda não acredito que vocês terminaram — Carol fala e olho para ela — você e Leo formam um lindo casal, tinha até marcado a data do casamento.
— Leonel é um homem incrível, mas não dava mais. Ele estava confuso, por isso resolvemos terminar e agora somos só amigos.
— queria ter essa maturidade, quando terminei com meu ex, só de escutar o nome dele, já ficava encapetada — Carol fala e dou risadas
— não ouve traição, então não tenho motivos para odiá-lo. Mesmo ele estando confuso, sempre foi fiel e gentil e quem quis dar um tempo fui eu.
— os pais dele deve ter soltado fogos de artifícios quando vocês terminaram — Marcela fala e olho para ela — nem sei como aguentava os pais dele
— enquanto Leonel me amava, era o que importava. Os pais dele não gostava de mim só porque não estudei numa escola particular, meus pais não recebiam mais de 500 mil por mês, eu não dirigia uma
Ferrari
e nem tinha uma mansão, mas Leo não ligava para condição social. Ainda lembro a primeira vez que ele falou comigo, eu estava trabalhando de garçonete numa boate e ele perguntou meu nome e quanto tempo trabalhava lá. Tipo, fiquei paralisada e pensando que esse gato quer com uma garota pobre que mal fez dezoito anos — falo e às duas dão risadas — mano, eu até me belisquei quando ele pediu meu número de telefone. Dei meu número porque ele insistiu e sabia que ele não iria ligar para mim nunca, mas no outro dia acordei com meu celular lingando, era um número desconhecido e quando atendi, ele falou “bom dia” moça linda.
— qual foi sua reação?
— chamei o cara de maluco e que ele havia errado meu número — falo e elas voltam a rir — nem na época da escola os garotos falavam que eu era bonita, imagine linda. Então com certeza o cara errou o número, Leo falou ser o cara da boate e que estava me ligando para tomar sorvete.
— que fofo — fala às duas simultaneamente,
— você aceitou?
— falei não. Estava com medo desse cara está só brincando comigo, então ele ficou a semana inteira me ligando ou mandando mensagem até eu aceitar a tomar sorvete com ele e para parar de me ligar porque já estava me deixando com raiva, aceitei. Então ele pediu o meu endereço que me buscaria, então dei e horas depois ele apareceu de Ferrari vermelho, fiquei em choque e deu o que fazer para me convencer de entrar no carro dele, porque eu queria ir de ônibus. Depois daquele dia passamos nos ver mais e mais, então um dia envolvemos mais profundamente.
— você se entregou para ele?
— sim, mas no outro veio o arrependimento. Porque as pessoas falavam para mim que ele só estava comigo porque eu era virgem e ele só queria isso e quando conseguisse me abandonaria. Fiquei com tanto medo e chorei a noite inteira, pensei. Sou pobre, não tenho corpo bonito e meu rosto é normal, o que um homem como Leo que é rico e lindo iria querer com uma pobretona simples? Então no outro dia tive uma surpresa, ele foi na minha casa me pedir em namoro pro meus pais. Sinceramente me sentia num conto de fadas, começamos a namorar, conheci a família dele, seus irmãos gostaram de mim, mas os pais dele falavam que ele era depois para mim e merecia coisa melhor. A mãe dele já chegou a me chamar de interesseira, eu amava ele e se queria que nosso namoro daria certo tive que ignorar tudo e agora posso dizer que estou aliviada que terminamos, porque os pais dele é o cão.
— se essa confusão passar e ele quiser voltar, você aceitaria? — Carol pergunta
— ficamos cinco anos juntos, ele foi meu primeiro namoro e meu primeiro homem e sonhava que um dia ele seria meu marido, eu o amava muito, mas esse amor se tornou carinho e ele sabe disso, então não tem como voltar o que éramos antes
— ele estava confuso por quê? — Marcela pergunta e fico pensando se deveria contar — pode confiar o que falar aqui ficará aqui
— confuso da sexualidade dele
— porra! Ele é gay? — Carol fala e tampa a boca
— bissexual, na verdade. Mas ele não aceita que sente atração por homens também. Leo sempre foi um cara preconceituoso sobre sexualidade. Ele é o tipo machão sabe e quando descobriu ficou com muita raiva e até pensou estar enfeitiçado. Vocês acreditam que ele acredita em macumba e feitiçaria — falo e dou risadas — ele até procurou um exorcista porque estava achando que está endemoniado. Falei ser tudo da cabeça dele, ele começou a pensar muito sobre isso, tentei fazê-lo aceitar ser bissexual e o mesmo ficou nervoso e bateu no peito que era macho. Pela primeira vez em cinco anos vi ele nervoso e as coisas entre nos foram piorando, quando íamos fazer amor, ele brochava e ficava nervoso e xingava o corpo dele. Então falei para ele dar um tempo, no começo ele não quis falar que falava pouco para casarmos e que isso que estava acontecendo com ele iria passar, mas eu sabia que não iria porque tenho um irmão bissexual e conversei com ele sobre o que estava acontecendo com o Léo e até falei com alguns amigos gays para ver se tinha como ajudá-lo e todos falaram que ele tinha que aceitar o que estava acontecendo e só assim conseguiria viver tranquilamente, mas Leo é teimoso e ainda não aceitou sua nova realidade.
— porque você não contou para
nós
o que estava acontecendo com vocês, poderíamos ajudar — Marcela pergunta
— Leo pediu segredo. Faz quase um ano que terminamos e ele ainda não quer aceitar. Depois que terminamos não quis ninguém e diz ele que é o mesmo com ele e vire mexe ele manda mensagem perguntando se estou traindo ele — falo e dou risadas — pro Léo nosso tempo é igual férias
— então ele tem esperança que vai voltar com você — Marcela fala e sorri — homem, bissexual ou gay. Se um gato desse cair na minha, deu mole é vapo — fala e nos três damos risadas.
— as pessoas devem achar que somos loucas — Carol fala e olho e vejo algumas pessoas nos olhando estranho — tô com medo
— com licença — falo uma voz feminina atrás de mim, olho e vejo uma senhora — vejo uma sombra negra em você — fala a senhora e fico olhando para ela
— ela falou que está vendo uma sombra negra em você — Carol traduz para mim — o que isso quer dizer?
— quer dizer que ela irá morrer — a senhora responde e Carol fica pálida e de olhos arregalados — mas se ela usar esse amuleto, Anúbis irá protegê-la
— ela está te dando — Carol fala e pego o colar da senhora
— pergunta para ela quanto é o colar
— minha amiga perguntou quanto custa o colar?
— estou dando para ela. Sua amiga está destinada a morrer, mas se ela rezar por Anúbis ele a guiará.
— você de novo — fala um garçom — vai embora, bruxa
— Anúbis irá te proteger da morte — a senhora fala em inglês e sai andando
— desculpa. Não acredita no que a bruxa falou — o garçom fala e balanço minha cabeça.
— o que a senhora falou, o que ela quis dizer que o amuleto vai me proteger da morte Carol?
— sobre vida e morte, e outras bobagens. Não liga, a velha tem alguns parafusos a menos — fala e fico olhando para ela e sinto que a mesma está mentindo — está tarde vamos voltar pro hotel — fala e pagamos a conta e fomos embora.
— por que não contou a verdade para Emilly? — Marcela pergunta
— ela só ficará assustada. A senhora deve ser louca e você ouviu que o garçom falou — Carol fala e tempos depois chegamos no hotel e vou direto pro meu quarto ao entrar tranco a porta e me jogo na cama e fico olhando para o colar.
— Anúbis — falo ao tocar no colar — porque a senhora me deu esse colar? — pergunto e sento na cama e coloco o colar no meu pescoço — estou muito cansada — falo e volto deixar e fecho meus olhos
…
Emilly
Acordo no chão gelado, abro meus olhos e não vejo nada devido ao escuro, então sento e fico pensando o que aconteceu.
Eu e minhas amigas estávamos almoçando numa lanchonete perto do museu, quando uma senhora parou e começou a falar sobre vida e morte e depois me deu um amuleto de Anúbis e falou que ele iria me proteger da morte, então depois ela foi embora e ficamos sem entender nada e resolvemos voltar pro hotel e quando chegamos, fui dormir porque estava muito cansada.
Será que fui sequestrada?
Maravilha, além de passar as férias num país que nem queria vir, agora vai saber que merda acontecerá comigo e minhas amigas nem podem fazer nada para me ajudar.
Agência de viagem não falou nada que Cairo seria perigoso para turistas.
Mas que porra!
Saio dos meus pensamentos quando escuto passos, então o local se ilumina e vejo serem tochas de fogo nas paredes, me levanto e fico olhando prós lados, até que vejo uma figura grande se aproximando.
— puta que pariu — xingo e me afasto para trás — isso não é real — falo ao ver Anúbis na minha frente — cara. Sua maquiagem é foda — falo e ele fica me olhando sem dizer nada — isso é engraçado, mesmo não gostando. Onde estão as câmeras? — pergunto e olho prós lados.
— devo te julgar — o cara fala com uma voz grossa e quando vai tocar no meu peito, bato na mão dele
— o que está fazendo, tarado? — pergunto e me afasto para trás — é sério, isso está me deixando com raiva e não vai gostar de ver uma brasileira brava
— devo te julgar
— ah! Entendi, você é um ator e está interpretando seu papel. Então Anúbis, deus dos mortos, porque deve me julgar? — pergunto ironicamente ao cruzar os braços.
— irei te julgar — fala e toca no meu peito e seguro o braço dele
— isso parece tão real — falo e passo a mão no braço dele e depois puxo sua pele e escuto rosnado — você é real, não é mesmo? — pergunto e me afasto para trás — isso é impossível, Anúbis é um mito — falo e começo a andar de um lado para o outro — deve está sonhando por causa daquela velha maluca falando sobre mitologia egípcia e blá blá — falo e me belisco — isso dói. Porra, isso é real e não sono.
— humana — me chama e olho para ele e meus olhos corre pro seu corpo, sua pele é negra e tem músculos para tudo que é lado, ele está usando em sua cintura uma shendyt, ele deve ter uns dois metros de altura ou mais
— por que diabos estou aqui? Eu não morri, merda.
— humanos vivos não vem aqui — Anúbis fala e pega o braço dele e coloco a mão dele em cima do meu peito esquerdo
— tá sentindo. Meu coração não bateria se eu estiver morta — falo brava e vejo a merda que fiz — eita porra — falo e solto o braço dele — não acredito que coloquei a mão dele em cima do meu peito, o que tenho na cabeça — pensei — agora não caso mais — falo triste.
— impossível um humano vim aqui
— como é impossível você existir, deve ser fruto da minha imaginação. Culpa daquela velha falando sobre vida e morte.
— deve ser um engano — fala e começa a andar
— ei! Não me deixa aqui sozinha — falo e corro até ele — como volto pro mundo dos vivos?
— não sei. Isso nunca aconteceu antes.
— então me leva. Você é um deus egípcio não é mesmo?
— sim, mas não posso sair daqui a — fala ao parar de andar e abre uma porta — esse é meus aposentos — fala e entra e fico na porta
— isso não está acontecendo comigo, Deus — pensei e entro no quarto dele — o que eu faço?
— tenho que achar um jeito de te mandar de volta e até lá você ficará aqui
— maravilha! Estou presa com um deus com um corpo incrivelmente gostoso e com cara de chacal, era o que eu queria — pensei.