NovelCat

Lee y descubre un mundo nuevo

Abrir APP
Amada pelo Estranho com Quem Me Casei por Vingança

Amada pelo Estranho com Quem Me Casei por Vingança

En proceso

Bilionário

Amada pelo Estranho com Quem Me Casei por Vingança PDF Free Download

Introducción

Anna Green pega seu namorado traindo, só para perceber que não é a única testemunha. Um homem misterioso está ao seu lado, assistindo à mesma cena. Ele se inclina e murmura, "Quer vingança?" O que começa como um acordo entre estranhos logo se transforma em algo muito mais complicado. Ela achava que era apenas uma questão de benefícios. Ele ofereceu o amor exclusivo.
Mostrar Todo▼

Chapter 1

Naquela noite, o vento começou a soprar mais forte, fazendo com que as cortinas brancas perto da porta de vidro se movessem suavemente. Por detrás da fina cortina, dois corpos se entrelaçavam, emaranhados num turbilhão de paixão—sua força encontrando o encanto dela, respirações ofegantes se misturando em um ritmo que só a traição poderia entender. Lençóis brancos e pele bronzeada, uma mistura de sutileza e desejo bruto. Uma noite selvagem assim? Cenário clássico para uma traição.

Anna Green se pressionou contra o vidro da varanda, seu corpo todo tenso, seu rosto uma mistura de calma e—bem, impossível de ler. Ela estava ali com uma missão: pegar o namorado no flagra. O cara emaranhado naquela confusão lá dentro? Isso mesmo, o próprio. Após ouvir alguns rumores, ela decidiu vigiar a cena pessoalmente e dar ao traidor o susto da vida dele. De preferência, ela planejava entrar bem no meio da ação e deixá-lo sem fala, envergonhado, e, com sorte, com as calças arriadas. Plano sólido, cada detalhe coberto.

Mas... até os melhores planos encontram obstáculos. Um perfume suave e masculino subiu até o seu nariz—definitivamente não era do seu namorado—e ela subitamente tornou-se super consciente de uma respiração, quente e lenta, acariciando a pele nua de seu braço. Formigante. Meio elétrico. Como se alguém passasse uma pena pela sua pele.

Tentando não entrar em pânico, Anna se mexeu um pouco, desconfortável, e virou a cabeça—Diretamente para o espaço pessoal de outro homem agachado ao lado dela nessa desculpa ridícula de varanda. Ele usava um terno italiano preto ajustado que exalava sofisticação, cada linha em seu corpo alto parecia retirada de uma página de revista. Seu rosto era marcante, mas elegante, e aqueles olhos amendoados carregavam um tipo de charme preguiçoso que provavelmente poderia derreter geleiras. Lábios apertados, postura tranquila, com uma distância calculada para parecer distante e refinado.

Anna já tinha visto sua cota de caras bonitos. Atores, modelos, influenciadores—nada novo. E sempre acreditou ser imune.

Mas esse cara? Ele não pertencia aqui. Ele deveria estar em um gala, com uma taça de vinho tinto em uma mão e uma deusa no braço, com violinos tocando ao fundo—não agachado aqui ao lado dela como um cúmplice em uma emboscada de término de namoro.

Nossa, o nível de constrangimento estava nas alturas. Ela sentia sua mente travar, procurando desesperadamente por algo—qualquer coisa—para quebrar a tensão.

Forçando um sorriso açucarado, ela tentou quebrar o gelo.

"Uau, que coincidência. Você também está aqui pra pegar um traidor?"

Sério, Anna? Foi isso que você pensou?

"...Então, a mulher lá dentro—ela é sua namorada?"

Julian Blake estava prestes a balançar a cabeça, negando prontamente. Mas quando cruzou o olhar com Anna, alguma coisa o fez hesitar. As palavras ficaram presas na garganta, e ao invés disso, ele aceitou o rótulo absurdo. Mesmo que não fosse verdade.

Anna deu um aceno meio desanimado, mexendo em seu celular e passando pelas fotos que acabara de tirar do casal traidor. Ela murmurou: "Bom, já que fomos os dois enganados, acho que isso nos faz camaradas na desgraça. Quer uma cópia, cara? Vou te mandar—por precaução, caso ela tente te enganar quando você terminar tudo."

Ela realmente tinha boas intenções.

O cara era quase bonito demais pra ser real. Claro, o próprio namorado dela não era de se jogar fora, mas comparado a esse homem? Totalmente fora de liga.

Era como comparar comida de rua a uma refeição com estrela Michelin. Brinquedo de plástico reluzente a um anel de ouro verdadeiro.

Por que aquela mulher na cama trocaria esse homem pelo de Anna, vai saber. Devia ter algo solto na cabeça. Mas se esse homem quisesse terminar, não tinha como aquela mulher aceitar de braços cruzados.

"Você não está chateada?" Julian parecia genuinamente surpreso. A reação dessa garota estava longe do que ele esperava.

De onde raios o sobrinho dele encontrou alguém assim?

"Chateada?" Anna desviou o olhar da tela e piscou, "Qual é o ponto? É o que é. Melhor descobrir agora do que mais tarde e desperdiçar ainda mais tempo com um lixo como ele."

Ela parecia tranquila e distante, mas, no fundo, sim, ainda doía um pouco. Só não tanto quanto ela achou que doeria.

Talvez tivesse a ver com o cara ao lado dela passando exatamente pela mesma situação.

Ok... talvez fosse errado, mas uma parte dela achava isso irônico. Um pouco satisfatório até.

A suave luz vinda de dentro do quarto iluminava o rosto de Anna através da janela, desenhando a curva de sua bochecha.

E foi então que Julian teve uma ideia louca.

"Quer vingança?"

Sua voz, baixa e envolvente, deslizava pela escuridão como se carregasse um segredo.