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Rejeitando, Suas Promessas Quebradas by Me Casei com Amigo do Meu Companheiro

Rejeitando, Suas Promessas Quebradas by Me Casei com Amigo do Meu Companheiro

Lobisomem/Vampiro

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Me Casei com Amigo do Meu Companheiro
Matilha Blood Clawn ClawnSubmissa, isso
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Chapter 1

Ponto de Vista da Rafaela Washington

"Srta. Washington, o sr. Granger vai vê-la agora." Tirei os olhos da carta que estava na minha mão e olhei para a secretária linda que exibia um sorriso falso no rosto, então me levantei da cadeira e a segui. Chegamos a uma enorme porta de carvalho, com uma placa dourada onde estava escrito 'Moris Granger, CEO', e ela bateu suavemente na porta algumas vezes antes de me deixar sozinha.

"Entre!" Ouvi uma voz masculina distante, e respirei fundo antes de empurrar a porta e entrar no enorme escritório, onde vi o senhor Moris atrás da mesa com Elisabeth no colo, fazendo-me cerrar as mãos em punhos.

"Rafaela, ouvi dizer que você está se demitindo do trabalho e que pretende deixar a matilha." Moris falou com uma sobrancelha erguida, e eu abri um sorriso forçado, assentindo com a cabeça.

"Acredito que mereço uma mudança de vida, sr. Granger." Respondi friamente, então Elisabeth saiu do seu colo, e ele se levantou, ajustando o terno antes de caminhar na minha direção.

"Eu acho que você está tomando uma decisão precipitada, Rafaela, e não acho que o que aconteceu seja algo tão sério a ponto de fazê-la deixar a matilha." Minha loba uivou em agonia, mas mantive o sorriso.

"Alfa Granger, você me rejeitou como companheira por causa de uma mulher desprezível como a Elisabeth, mas não pense que estou deixando a matilha por causa da desilusão amorosa... Só fico um pouco enojada ao ver o meu companheiro desfilando por aí com uma v*gabunda." As orelhas dele ficaram vermelhas, e ele rangeu os dentes, enquanto Elisabeth me lançava um olhar chocado, por causa das palavras que eu usara para descrevê-la.

'De nada, Beth...'

"Lembre-se de com quem você está falando, Rafaela. Eu ainda sou o seu Alfa, e de certo modo, ainda sou o seu companheiro, porque mesmo que eu tenha te rejeitado, você ainda não aceitou de fato a rejeição. Além disso, eu ainda posso te aceitar como minha companheira se quiser, já que sou um Alfa." Ele disse furioso, e eu abri um sorriso irônico.

"Você não precisa falar com todas as letras que me rejeitou, Alfa Granger, pois suas ações já falaram mais alto. No jantar, quando nos reconhecemos, você me ignorou para dormir com a Elisabeth e a apresentou como sua noiva para o Alfa da matilha visitante. Mas tudo bem, só se lembre de uma coisa, Alfa... eu não sou um brinquedinho para você ir atrás correndo quando a Elisabeth te abandonar." Eu disse com desprezo, e, nesse momento, a cor dos olhos dele, que era de um tom amarelo-alaranjado pálido, já ficara completamente preta.

"Então, vamos acabar com isso de uma vez por todas. Eu, Rafaela Washington, da matilha Tall Tree, aceito a sua rejeição, Alfa Moris Granger." Senti como se o fio que nos conectava se rompesse enquanto eu falava.

"Adeus, e boa sorte com a sua vida, Alfa Granger, juntamente com a sua futura Luna." Eu me curvei diante deles e, antes de ir embora, deixei a carta de demissão na mesa ao lado da porta.

Assim que saí em meio ao burburinho de Hamilton, olhei para o céu nublado, e o vento que passou por mim era frio, indicando que iria chover em breve.

"Agora, vamos começar uma nova fase, Jeannette."

"Sim, e quem sabe, encontraremos o nosso segundo companheiro." A minha loba se manifestou, mas sacudi a cabeça e caminhei em direção ao meu carro, onde entrei depois de colocar todas as minhas coisas, e depois me dirigi até em casa.

A nossa matilha, a matilha Tall Tree, fica na periferia da cidade de Hamilton, onde uma vasta extensão de terra ligada à floresta foi tomada como área residencial. A minha casa fica bem no início da região, e é muito bonita, com dois andares e quatro quartos. "Mãe, cheguei!" Anunciei quando entrei, e logo senti o cheiro do macarrão caseiro.

"Rafaela, venha, o jantar está pronto!" Minha mãe gritou, então fui até a cozinha e me sentei na mesa, onde fui servida com um prato fumegante.

"Mãe, venha comer comigo." Ela assentiu e pegou um prato para si mesma, sentando-se na minha frente. Depois de agradecermos pela comida, começamos a comer.

"Querida, tem alguma coisa que você gostaria de me contar?" A minha mãe me perguntou de repente, e eu abri o meu maior sorriso.

"Não, mãe, por que você acharia uma coisa dessas?" Ela balançou a cabeça e colocou os talheres sobre a mesa.

"Querida, eu sou sua mãe. Por isso, sei quando você está genuinamente feliz, e quando está fingindo." Eu suspirei e coloquei meu garfo na mesa. "Você pode enganar o mundo com essa sua brilhante atuação, Rafaela, mas nunca poderá me enganar."

"Mãe, eu pretendia te contar isso antes, mas não sabia como começar..." Ela me olhou, esperando que eu continuasse. "Eu encontrei o meu companheiro, e ele é o filho mais velho do Alfa Granger, o Moris. Você já pode imaginar como foi essa descoberta, né? Como se o meu maior pesadelo se tornasse realidade."

"Mas querida, você não deve julgar uma pessoa pelo seu passado."

"Sim, eu sei... E foi por isso que tentei ignorar todos os insultos, as provocações, os xingamentos e o tormento que ele me causou, achando que ele pudesse mudar por eu ser sua companheira, mas, aparentemente, eu estava enganada. Ele continuou saindo e se deitando com todo tipo garota, e não me chamou uma vez sequer de companheira."

"Então hoje, fui ao escritório dele para entregar a minha carta de demissão, e aceitei a sua rejeição." Um grito saiu da boca da minha mãe quando terminei de falar.

"Querida, por que você não me contou isso antes? O que você vai fazer agora?"

"Decidi deixar a matilha, mãe, porque não acho que consigo continuar vendo o meu companheiro se divertindo com outras mulheres." A sala ficou em silêncio, e eu vi a dor estampada no rosto da minha mãe, a qual provavelmente estava pensando que sua única filha também a estava abandonando, como seu marido fizera.

Meu pai nos deixou quando eu tinha seis anos. Ele era o guerreiro-chefe da matilha, e todos o respeitavam. Porém, um dia ele simplesmente desapareceu sem deixar rastro, mas não antes de deixar uma carta para nós na divisa do território, avisando-nos que estava partindo com sua amada e que estava triste por fazer isso conosco.