É um dia especial.
Meu nome é Lizzy Zoe. Tenho 27 anos e estou solteira.
Atraí um homem hoje à noite no bar. Quero um filho mas acho que não vou me casar nesta vida. Então só posso ter um filho dessa maneira.
"Luna, não vá..."
Ele beijou a pinta vermelha entre minhas sobrancelhas e gritou vagamente o nome de uma mulher.
Luna? Quem era ela? Pelo jeito era uma mulher que gostava.
Ex-namorada? Ex-mulher?
Não importa. Tudo o que quero é um bebê perfeito.
Então, senti-me à vontade, descaradamente o enganei: "Oi, tô aqui. Tô aqui...".
Não esperava que eu fosse sentir esse tipo de dor. Por sorte, o homem era bom naquilo. Bem, mais do que bom. Por fim, fui envolvida por um enorme prazer.
Foi tão brilhante e fascinante que pensei que morreria naquele momento.
Quando acordei na manhã seguinte, ele ainda estava dormindo. Sufoquei a dor e vesti minhas roupas, pronta para fugir.
No momento em que fechei a porta, olhei para trás.
O homem dormia profundamente. Estava tão bonito na luz da manhã que eu mal conseguia desviar os olhos.
A colcha estava enrolada em sua cintura, revelando o peito forte. Ele tinha um corpo perfeito.
Olhando para aquele homem hipnotizante, jurei solene que cuidaria bem de nossa filha e faria dela uma boa menina.
Sentindo-me bem, saí com minha melhor amiga, Katy Van.
"Katy, parabéns pra mim. Ontem à noite foi meu dia de sorte. Daqui a dez meses, vou ser mãe!"
Pegando uma grande xícara de café, contei tudo com muito orgulho.
Ela olhou para mim como se eu tivesse enlouquecido: "Sério? Como você conseguiu dormir com um estranho?"
Abri o colarinho e mostrei o chupão, orgulhosa.
Katy quase desmaiou: "Que demais!"
Perguntou: "Quem era? Você verificou os antecedentes dele antes? Ele é casado? Tem uma boa saúde?"
Eu não fazia ideia. "…"
Ela revirou os olhos.
Acrescentei: "Faz um tempo que eu tô de olho nele. No dia 15 de cada mês, ele vai ao bar Moonlight. Tá sempre sozinho e nunca flerta com nenhuma mulher. Então acho que é um cara muito saudável".
Katy ficou sem palavras. “…”
Depois de discutir por um tempo, nenhuma de nós conseguiu ser convencida. Por fim, começamos a falar das mudanças de funcionários no topo da empresa.
"A consequência desse vazamento de dados do cliente foi muito grande. Ouvi falar que o conselho de administração decidiu abrir mão do sr. Zhang." Katy disse em voz baixa.
Estava sempre bem informada.
"Quem vai substituir ele?"
"Dizem que o novo chefe foi chamado das quinhentas maiores empresas e que tem só 32 anos."
"Não importa. Embora o chefe mude sempre, a empresa continua lá. A gente é insignificante demais pra ser afetada."
Katy e eu somos colegas e trabalhamos para uma seguradora estrangeira.
Sou do departamento atuarial, e ela do serviço de atendimento ao cliente.
Enquanto conversava, minha mãe ligou.
"Lizzy, você pode falar agora? Quero te contar uma coisa."
Foi uma pergunta tímida.
Suspirei: "Sim".
"A tia Chou queria te apresentar um rapaz muito simpático. Quando você vai estar livre? Ela pode combinar um dia pra você conhecer ele."
Era outro encontro às cegas.
Minha mãe é uma senhora desempregada, e nunca consigo descobrir onde ela arruma tantos rapazes solteiros.
"Bom, posso nesse fim de semana." Não contestei e concordei. Eu não queria que ela chorasse.
"Sério?"
Seu tom de surpresa me deixou triste de repente.
Ela se divorciou de meu pai há mais de dez anos. Meu pai se casou com a amante e teve outros filhos. Aquela família de quatro pessoas teve uma vida feliz.
Quanto a minha mãe, ela era realmente coitada. Quando eu era nova, via meu pai bater em minha mãe, ela ajoelhada no chão implorando para que ele largasse a amante.
Disputas, brigas, tapas, traições... Era essa a minha impressão do casamento de meus pais.
Por isso, não confio no casamento ou nos homens.