Sou a Gregória uma bela preguiçosa tímida introvertida, completamente insossa, sempre morei no mesmo lugar, um bairro cheio de pessoas mais de idade, no começo do ano, um carinha novo se mudou para a casa ao lado, o meu dia parou, ele parecia um super herói carregando as caixas, quando lavou o quintal sem camisa, eu quis me tocar.
Mas nunca tinha colocado a mão na minha buce tá, dessa forma, então me restou imaginar coisas devassas, antes de dormir.
Nem o nome dele eu sabia, até o meu melhor amigo de infância, também meu vizinho, chegar de férias e me informar, que aquele era o sobrinho de sua madrasta.
Pietro era sonso, bonito sim porém insosso como eu, nós estudamos juntos por anos, fazíamos trabalhos escolares, ele era bastante nerd, um fofo.
Com a chegada dele, eu descobri o nome do meu vizinho delícia, Caíque, ele era do tipo ex gordinho, meio musculoso, entroncado, com barriga de pai, bom não era exatamente o meu tipo de crush, mas o complemento do estilo, corte de cabelo, toda a masculinidade que eu vi, me deixou toda doidinha.
Sabendo o nome, o adicionei nas redes sociais, no primeiro fim de semana, vi caixas de bebidas chegando, logo ele postou os preparativos para uma festa e eu?
Falei logo para o Pietro dar um jeito e me levar, nós tínhamos dezenove anos e o gostoso do Caíque vinte e cinco, passei dias investigando o perfil dele, crente que eu seria capaz de ter um diálogo casual, qualquer dia.
Peguei um vestido da minha mãe, tomara que caia verde, na altura das coxas, me arrumei o dia todo e as vinte horas, Pietro chegou, de calça e blusa de moletom, criticando a minha roupa, porque estava frio.
Sem o meu pai ver, tomei uma cerveja dele e falei que íamos comer lanche, algo comum, era cedo é claro e nós dois sonsos, chegamos na festa antes dela começar.
Pietro chamou e Caíque saiu de shorts sem camiseta, cheiroso cabelo molhado, eu me corei de vergonha quando ele me cumprimentou com um beijo no rosto.
Falei apenas oi, quase gaguejando, fomos entrando e o gostoso me ofereceu um drink, disse que era pra eu me servir, enquanto eu sorria, Pietro dizia não e não, porque " ain a Gregória não bebe ", quando ele ouviu meu nome, sorriu espontaneamente, a vergonha aumentou aí.
Fomos sentar na sala e um casal chegou, Pietro estava na cozinha e saiu para comprar gelo, me deixou com a menina lá, picando frutas, para as bebidas.
Caíque se aproximou de mim na pia e perguntou se a laranja, estava azeda, eu ofereci um pedaço e ele pegou da minha mão, com a boca, me fazendo virar uma pimenta malagueta, constrangida.
Ele notou e começou rir, puxou assunto falando de bebida, se ofereceu para fazer meu drink, perguntou se eu tinha idade para beber, continuei rindo de desespero
- Sim, dezenove, você vinte e cinco.
Ele deu um lindo sorriso e serviu um mirtilo na minha boca, tive que aceitar, então ele perguntou se estava doce, falei que sim, ele ficou me olhando de perto
- Posso ver? Na sua boca?
Simplesmente travei, rindo de nervoso, pensando como alguém podia avançar assim, ele começou rir
- Achei que estava afim, você curtiu as minhas fotos e viu todos os meus stories a semana toda.
Balancei a cabeça que sim envergonhada
- Sim sim, isso. Mas, aqui qualquer um pode ver.
- Sou muito tímida.
Ele me pegou pela mão, foi indo para o quarto
- Sério? Não parece, achei suas fotos lindas.
- Vamos conversar ali.
Senti meu coração disparar, apenas fui e assim que entramos, aquele gostoso me segurou pela cintura, puxando contra ele e me beijou de uma vez, enfiando a língua na minha boca, me fazendo beijar igualmente, um pouco ousado demais, apertou a minha bunda e me abraçou.
Eu nunca esperaria por uma noite dessas, apenas continuei rindo, ele foi saindo do quarto, disse que a festa estava só começando, Pietro nos encontrou no corredor, ficou com aquela cara de quem comeu e não gostou, disse que tinha comprado meu suco, falei que ia beber, ele me olhou incrédulo
- Mas você não é disso, porque quer ficar bêbada?
Falei que não queria, peguei o copo que o Caíque fez, tomei um gole e até comecei tossir, levando o meu amigo pamonha a loucura, ele simplesmente foi saindo me ignorando, como se eu tivesse feito algo a ele.
Fui atrás e cheguei entrando, a casa estava vazia, porque o pai dele, sempre dormia na namorada, Pietro estava na sala bravo, começou me tocar embora como uma inimiga, dizendo que não me reconhecia e eu estava sendo egoísta, ele nunca falou comigo daquela forma e eu sinceramente, nem entendi o motivo.
Então no meio da discussão, ele perguntou o que eu estava fazendo no quarto do Caíque, falei que nada demais, comecei rir e tentei roubar um beijo brincando, perguntei se estava com ciúmes, ele confessou que sim, lamentou eu estar mudando querendo me entregar a novas experiências, com quem nem me conhecia.
Então novamente tentei o beijar, sentada ao seu lado, ele virou o rosto indiferente, disse que eu era uma decepção, que sempre o deixei na zona na amizade, e do nada ia atrás de alguém sem afinidades nem nada, perguntei se ele queria ou não ficar comigo, ele ficou quieto, fui para o quarto ligar a televisão, fiquei triste sabendo que ia perder a amizade dele, mas fiquei decidida a não falar mais nada.
Ele entrou no quarto, sentou na cama, eu pude notar que ele tinha chorado também, ele levantou perguntou se eu estava bem pra ir a festa de volta sozinha, levantei, fechei a porta com a chave, fui me aproximando dele
- Não, quero voltar a festa, vou ficar com você.
Mexi no cabelo dele, em pé na sua frente, tentei beijar, ele virou o rosto, falou que estava muito triste comigo, sem me entender, perguntou se eu tinha mais alguma coisa pra falar, sobre o Caíque, respondi olhando ele nos olhos
- Eu não tenho segredos pra você, demos um beijinho e só.
- Não sabia que você era afim de mim, porque nunca falou?
Ele passou as mãos nas minhas coxas sutilmente, debaixo para cima até o quadril
- Porque tive medo de perder sua amizade.
- Gostou de beijar ele? Pediu pra ficarem?
O beijei sutilmente
- Não pedi, só rolou, não foi nada demais.
- Fica comigo, vamos fazer a nossa festa aqui, antes de você viajar pra morar longe.
Começamos nos beijar lentamente, encaixando o melhor jeito, rindo um do outro, levei ele até o meio da cama, fui apagar a luz e voltei de calcinha, era uma tanga marrom e dourada, socada na bunda.
Ele sabia que eu não queria ir para a faculdade sendo virg em e nem ele também, mas não sabíamos com quem ia acontecer a primeira vez.