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A Cobertura

A Cobertura

Autor: Marasco

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Romance

A Cobertura PDF Free Download

Introdução

Depois de se envolver com uma segunda pessoa, Angela percebe que nem todos são quem aparentam ser
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Chapter 1

As unhas de Angela cravadas na pele de Robson, os sussurros e gemidos ecoando pelas paredes do quarto do casal. Assim começou o dia na casa dos Arantes. Uma noite de amor não havia sido suficiente, e os dois pombinhos continuavam naquela busca incessante por prazer. Pele com pele, corpo no corpo.

As mãos de Robson desciam pela pele morena de Angela, apertavam suas coxas grossas, com os pelos descoloridos, torneada e musculosa.

Os seios duros de Angela encostando no peito musculoso de Robson, a boca dos dois se roçando num beijo longo e molhado

A dança das línguas num movimento sensual dava o tom do que era aquela cena. A cavalgada de ngela no membro de Robson era surreal, os movimentos indo e vindo, subindo e descendo. Com ritmo, com tesão.

Os gritos de prazer de Angela poderiam ser ouvidos por qualquer um na casa, se assim houvesse alguém.

Um órgão no outro, um órgão dentro do outro. O pau de Robson engrossava a cada mexida que sua esposa dava. A boceta de Angela abocanhava a genitália do seu marido com fome. Enquanto Robson mordia os seios de Angela, ela bagunçava seu próprio cabelo já despenteado. O tesão tomava conta dos dois. O prazer inundava os corpos do casal.

Com uma virada brusca, Angela foi posta de quatro na cama, o corpo grande de Robson encostava a mulher na parede. Seu pau a penetrava com força, fundo. O cabelo sendo puxado com uma das mãos, enquanto a outra fazia pressão sobre sua cintura. Foi demais pra ngela, seu tesão escorria pelas pernas, as mesmas que amoleciam e mal se mantinham. Sentido o prazer da esposa, Robson também se entregou ao êxtase. E com um banho branco, despejou todo seu amor sobre a mulher ali jogada

Com as forças revigoradas, e com o dia todo pela frente, ngela partiu pro banho. A água molhava o abdômen definido, a espuma do shampoo descia pelos cabelos pretos da morena estonteante. O rosto de Angela era lindo, os olhos verdes combinavam e muito com sua boca de lábios grossos. Seus dentes perfeitamente alinhados, na cor branca, eram o objetivo de todos os dentistas. O pescoço longo levava a um par de seios com bicos grandes, com um piercing em um deles. Os pelos descoloridos não ficavam apenas nas coxas, mas na sua barriga também, onde havia mais um piercing, além de uma tatuagem de borboleta feita na adolescência.

Sua vagina inchada e vermelha, tinha pelos pequenos, curtos.

De olhos fechados, Angela notou a abertura do box.

_ Robson, nem se atreva, não tenho forças pra mais nada. - Disse a morena ao sentir a animação de seu marido

Robson era um homem atlético, forte, tinha a pele num tom escuro, com o membro que daria inveja ao mais soberbo dos homens.

_ Nem eu acho que tenho mais forças amor. - Respondeu Robson.

A postura do seu membro dizia ao contrário. Rígido, firme, encostando na bunda redonda de Angela

_ Eu sei que você teria Robson, não tente me enganar.

_ É, você tem razão, sempre tenho forças pra você.

O casal era apaixonado, perfeito um para o outro. Se completavam. Se entendiam.

Angela era uma corretora de imóveis, tentava vender uma cobertura e estava no telefone com o possível comprador.

Robson era piloto de helicóptero. Trabalhava para um fazendeiro milionário.

Tinha um voo marcado para Sorocaba, e precisava já correr para o aeroporto do Campo de Marte. A marginal Pinheiros naquele horário não dava trégua, o trânsito de São Paulo já estava infernal.

Com um gole no café e um beijo rápido na bochecha da morena, Robson rompeu pela porta de saída do apartamento.

Angela mal teve tempo de se despedir do marido. Continuava com o S.r. Carlos no telefone para sacramentar a venda que lhe daria uns meses de tranquilidade financeira

_ Ok então S.r. Carlos, nos encontramos hoje na hora do almoço lá na cobertura, sua esposa e sua filha irão adorar a casa, tenho certeza.

ngela estava empolgada, tirou a toalha que estava enrolada nos cabelos, jogou um vestido sobre o corpo nu. Os bicos dos seios visíveis sobre o tecido, o piercing marcando a roupa. O perfume dela contagiou a todos no elevador, tanto as mulheres quanto os homens.

Não tinha como não reparar na morena escultural quando ela adentrava qualquer lugar. Ela pararia o trânsito. Pararia uma guerra

Sentada na mesa de uma padaria, na região de Pinheiros, Angela preparava sua agenda. Uma manhã cheia, desde a passagem no escritório até o momento mais esperado do dia, a reunião na hora do almoço.

Passando a mão no celular, Angela manda mensagem para Robson, sem resposta.

_ Já deve estar em voo. - pensou a morena

Às vezes, a falta de atenção de Robson incomodava Angela.

Robson acabara de chegar no heliponto, localizado no Campo de Marte, zona norte da cidade de São Paulo. Usando uma camisa apertada e uma calça jeans, Robson também chamaria a atenção facilmente O corpo moreno, cabelo raspado estilo militar, o fazia ser atenção dos olhares femininos.

Patrícia o aguardava com seu plano de voo.

_ Está atrasado Robson, e o Sr. Prates não tolera isso.

_Eu sei, me desculpe, mas ele não precisa saber disso né!? - Respondeu o homem com um rosto de quem admitia a culpa.

Patrícia assentiu, concordou. Olhou para os olhos de Robson, pro peito, e o deixando passar apressado por ela, para sua bunda.

Em poucos minutos, Robson estava pronto para levantar voo, com S.r. Prates ao lado, e sua esposa. A viagem mal levaria 40 minutos, mas com o tempo fechando, Robson temia uma chuva, ou um temporal, o que atrasaria sua volta.

Robson sentiu o celular vibrar, olhou o visor. ngela!

Não dava para responder. Se concentrou no vôo e seguiu.

Angela descia apressada para o estacionamento da corretora. Havia ficado presa em uma reunião com seu coordenador de vendas, e estava atrasada para o encontro com o S.r. Carlos.

Não poderia chegar depois do comprador, não pegaria bem.

_ Elton, estou atrasada, pode se adiantar e buscar meu carro por favor.

Quem não atenderia um pedido daquela deusa?

Angela entrou a mil no Honda Civic, mal olhou para o manobrista. Coitado!

A cobertura ficava a poucos minutos do escritório de corretagem. Daria tempo.

Chegando na portaria do prédio, S.r. Alcides que já conhecia a corretora, liberou seu acesso e esperou por um bom dia, que a mulher não deu!

Angela não era assim, estava apressada, estava nervosa.

Mandou outra mensagem para Robson, já era a quinta, sem resposta.

Ela queria o apoio do marido naquele momento importante. Queria a “boa sorte” vindo do seu amado.

_Ainda em voo? - Pensou a beldade

Ela sabia que o voo para Sorocaba duraria no máximo 40 minutos, e isso já tinha se passado há muito.

Logo após o pouso. Uma forte chuva chegou na cidade de Sorocaba. O trio que acabara de desembarcar, estavam ilhados no minúsculo aeroporto da fazenda do S.r. Prates. Os três aguardavam o caseiro chegar com a van, para levá-los até a residência principal.

Mais uma olhada no visor do celular. Bateria em 2%, mais uma mensagem de Angela. Ao desbloquear o celular, Robson mal teve tempo de abrir o aplicativo de mensagem e o celular desligou

_Ah esses iPhones. - Reclamou mentalmente o piloto.

Embarcando na van, os três tomaram rumo a residência principal

Angela aguardava ansiosa na grande sala do apartamento, quando uma batida na porta a fez pular de susto. Num pulo ela se pôs de pé, não pode deixar de aproveitar o sofá da casa já mobiliada.

Abrindo a porta, Angela se deparou com o Sr. Carlos e dona Márcia, o casal comprador. Eles entraram, já fascinados com o enorme apartamento.

_ Nossa a Valentina vai amar esse apartamento. Não vejo a hora dela ver.

Ao término da frase, como se fosse combinado com o editor do tempo, Valentina adentrou a casa, correndo atrás do pequeno poodle da família.

_ Bartô, volta aqui! - Bradou a menina

Angela olhou para cena da menina de 19 anos correndo, cabelos loiros balançando ao vento.

Valentina se espantou ao ver a corretora e se envergonhou.

_ Ah desculpa, esse cachorro é demais! Não pára um minuto.

Angela sorriu para a menina.

Passado algum tempo do início da visita ao imóvel, havia chegado a hora do veredito.

_ Então Sr. Carlos, o que achou?

_ Realmente Angela, é uma puta casa! - Explanou o velho.

_ Fale direito com a moça Carlos, que coisa feia falar palavrão. - Chamou a atenção dona Márcia.

Angela e Valentina se olharam e riram.

_ Vamos ficar com ela pai, eu amei. - Deu força Valentina

A barriga de Angela se revirava em ansiedade, nunca havia feito uma venda dessas. Com certeza faria uma viagem com Robson, não via a hora de planejar com o marido.

A mesa de almoço já estava posta na casa principal da fazenda.

_Senta rapaz, almoça com a gente. - Falou Sr.Prates quase com um tom de ordem.

Robson assentiu e puxou um assento.

Baião de dois, frango ao molho e espaguete, eram apenas alguns dos pratos colocados na mesa farta da fazenda. Um pudim de leite e um bolo de chocolate fariam as vezes das sobremesas. Robson pensou que seria desperdício, mas acabou comendo de tudo um pouco.

_ Acha que dá pra voltar hoje ainda, Robson? - Perguntou o dono da fazenda

_ Com essa chuva senhor, sem chance.

A resposta do piloto pareceu desapontar o fazendeiro, mas ele entendia o risco de uma viagem de helicóptero com aquele temporal.

_Tá certo, vamos amanhã cedo então!

Agora o desapontado era Robson, não queria passar a noite fora, mas eram os ócios de seu ofício.

Com o celular carregando, Robson respondeu a esposa!

_ Olá amor, desculpe a demora, fiquei sem bateria. Como foi a venda? Tenho certeza de que deu tudo certo, você é demais! - Respondeu o marido.

Terminou a mensagem e se dirigiu ao quarto onde passaria a noite.

_Negócio fechado Angela! Amamos a casa. - Disse dona Márcia.

Angela explodiu de alegria por dentro. Mas não demonstrou, foi profissional, apenas sorriu com os seus dentes perfeitos.

_ Fez uma ótima escolha dona Márcia. Um dia, seremos vizinhas.

As duas riram.

Valentina pulava no sofá, alegre pela compra do apartamento. Gritava planos do que faria com seu quarto, das amigas que receberia, das festas no salão do condomínio.

_Pai, posso pintar meu quarto de rosa? Rosa não verde!

Angela via a menina pulando, inocente. Linda e inocente.

Os olhos azuis, quase acinzentados de Valentina, se juntavam à pele branca e aos cabelos loiros compridos até a cintura.

Ao mesmo tempo que reparava no tamanho do cabelo da garota, ngela reparou também na roupa que ela usava. Um short curtinho que valorizava a bunda da jovem e uma mini blusa de alça fina, que deixava dançando seus seios, certamente duros por conta da pouca idade. A boca rosada da loira era chamativa também, o piercing na língua brilhava cada vez que a garota abria muito a boca

Angela se viu reparando na garota e estranhou. Mas Valentina de fato era linda.

Com um aperto de mão, ngela se despediu de cada membro da família e se dirigiu para o Civic estacionado na porta do condomínio. Louca pra contar pra Robson a venda fantástica e os planos da viagem que queria fazer com o dinheiro da comissão.

O encontro com a família no apartamento havia demorado um pouco mais do que ela imaginara no início. Quase duas horas desde a mensagem de Robson, o dia todo sem se falarem.

Quando viu a resposta do marido no celular, Angela prontamente ligou para dar a ótima notícia.

_ Oi amor, tudo bem por aí? Como foi a venda? - Atendeu Robson, igualmente ansioso pela resposta.

_ Deu tudo certo paixão! Vendi o apartamento, a família amou tudo!

O casal explodiu em alegria. Estavam realizando um sonho.

_Que horas você chega em casa hoje, Robson? - Perguntou Angela.

_ Então meu amor, está uma baita tempestade aqui e o Sr. Prates disse que voltaríamos apenas amanhã cedo!

A notícia fez com que Angela murchasse no seu interior. Queria o marido ao lado naquela noite especial, mas entendia também que fazia parte do serviço dele.

_ Eu entendo amor, paciência! Terei de comemorar sozinha então!

_ Comemore mesmo, você merece! Toma um champanhe, coloca uma camisola bem soltinha e me liga de vídeo.

Angela riu da proposta do marido, mas gostou da ideia, o clima era propenso a isso.

_Melhor ainda, vou tomar um champanhe e não vou colocar nada.

O sangue passou pelo corpo de Robson, e estacionou em apenas um lugar!

_Ah sua safada, sabe mesmo me atiçar né!?

_Você sabe que sim!

Angela precisava se despedir de Robson, havia chegado no escritório, precisava dar continuidade no processo da venda.

Já eram quase oito horas da noite, quando ngela se deu conta do horário. Pegou sua bolsa, se despediu dos parceiros de trabalho e rumou para casa.

Não havia esquecido dos planos que havia feito com o marido. Passou em mercado no caminho de casa, pegou uma garrafa de champanhe, um chocolate e partiu para a residência.

Se por um lado Angela havia preparado tudo para o acordo, em Sorocaba, Robson parecia ter esquecido completamente. Talvez cansado pela viagem, talvez por não ter se lembrado mesmo.

Robson saiu do banho e apenas de toalha se deitou na cama minúscula, do minúsculo quarto no qual posaria aquela noite. Não demorou muito e o sono já o consumiu, não viu a hora que sua esposa insistentemente o ligou.

Foram 12 tentativas em vão, e uma frustração tomou conta de ngela.

Não restava alternativa, a não ser dormir também.

ngela colocou seu pijama do Garfield e se deitou. Com lágrimas nos olhos, pegou no sono. E o dia tão especial, não terminou como esperado