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Rendida ao meu sequestrador

Rendida ao meu sequestrador

Autor: Anna Dantas

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Introdução

Nancy Green, é uma mulher as vésperas de seu casamento, mais seu marido está cada vez mais distante e rude, o que a torna uma mulher insegura e sem se sentir mais desejada. Uma divida coloca Dylan Hill a ser destinado a sequestrá-la para pagar a divida de seu marido, mais quanto mais ele se aproxima para cumprir o que lhe foi proposto ele se apaixona pela ingenuidade e o vazio de Nancy, que se entrega aos poucos e se rende cada vez sem saber que ele e o homem que quer sequestrá-la, mais esse amor a torna uma mulher segura e confiante, divida entre ambos. Mais tudo muda quando ela descobre quem Dylan Hill é de verdade, e uma gravidez inesperada.
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Chapter 1

Nancy Green narrando:

Gretna, Luisiana

Em completo silêncio, passo a mão pelo vestido de noivas em meu corpo no qual o provo pela vigésima vez apenas hoje. Aprecio cada detalhe da sua costura, e dos meus bustos que ficaram perfeitamente bem no detalhe de strapless. Olho profundamente em meus olhos e me questiono o por quê em meu rosto não há um sorriso empolgado? Jason Bloss, o homem que tem meu coração por inteiro, mais também é o dono das minhas maiores dúvidas. Ele é um ótimo noivo, dividimos a mesma casa a doze meses, e em um mês iremos nos casar, casamento com o qual sonhei uma vida inteira para o ver se realizar, perfeito até mesmo na data que propositalmente será no dia em que completamos três anos juntos:

- Nancy... – a voz de Judite atrás da porta ecoou. Ela é minha prima e melhor amiga.

- não, não abre agora. Estou fazendo alguns retoques no vestido... Judite falei pra esperar.

- Uau, mais o que você quer retocar? Esta incrível. E precisamos acertar sua despedida de solteira. – Judite disse já com seu caderno em mãos, planejando a tudo de uma forma empolgada.

- não sei se sou o tipo que combina com isso Judite. – falei em um tom desanimado.

- meu Deus que baixo astral. Está tendo problemas?

- Bom, talvez. Eu e Jason estamos em uma fase estranha. Quando ele não esta no trabalho, está em casa trabalhando.

- Sabe o que acho? Que vocês estão se enganando...

- Judite... agora não. Além do mais, como entrou aqui?

- A porta estava aberta...

- aberta? Ela nunca fica aberta. – lhe disse assustada.

- bom, não sei, talvez Jason tenha saído correndo pro trabalho e se esqueceu, assim como ta esquecendo de te desestressar. – Judite disse, ela e Jason não se dão muito bem. – vamos sair hoje a noite, beber alguma coisa não sei...

- não da Judite, preciso pensar em uma forma de esquentar meu casamento, de resolver tudo entre a gente. – falei enquanto tirava o vestido lentamente.

Judite é minha melhor amiga, e sabe de tudo oque se passa na minha vida, ou ao menos deveria saber, ela é totalmente contra meu casamento com Jason, por conta de acreditar que ele me torna uma mulher insegura e frustrada. A verdade por trás do meu casamento dos sonhos esconde uns segredo tremendo. Depois que meu pai nos abandonou, Jason foi meu alicerce, ele me amparou, e me salvou de toda a frustração que era correr contra o tempo antes de chegar ao fim da ultima caixa de remédio da minha mãe, e ter que correr para não encontrá-la se embebedando em algum bar no colo de outro cara. Mais muito além, ele me tirou de perto da minha mãe por que naquele momento era isso o que eu queria e comprou a paz que necessitava. Jason basicamente cuida de toda a parte financeira da vida da minha mãe Alisson Green e da minha irmã Mariana Green de dezessete anos, assim como da minha já que não trabalho, e ele sempre faz questão de dizer que não preciso.

- Jason nunca deixa a porta aberta... – cochichei ainda com isso em mente.

- você está alucinando de tanta poeira que tem nesse quarto bagunçado Nancy. Não sou a favor de vocês, mais se quer salvar esse relacionamento faça algo extraordinário, sei lá, o conquiste de novo, o faça lembrar um momento marcante de vocês. Amanhã ao menos vamos a um bar beber. Agora tenho que voltar para o ateliê, passa lá.

Judite saiu pela porta me deixando em silencio intrigada, “ algo extraordinário” . Sai logo atrás dela, e segui em direção a uma loja de lingerie. Jason, foi o primeiro homem com quem me deitei, ele nunca foi o tipo de cara ousado, com fetiches, ou que gosta de inovar entre quatro paredes, o que nos leva a um sexo sempre repetitivo, do mesmo jeito. Uma pequena parte minha, em alguns momentos fantasia frente ao espelho uma mulher totalmente ao contrario de quem sou, uma mulher ousada e segura, com curiosidades na cama. Entrei pelas portas da loja de lingerie sendo tomada por um sentimento de timidez. Olhei atenta a cada peça pendurada que ia deis da casual as apimentadas e sexy. A atendente me olhava e naquele momento uma parte minha não queria ser a Nancy inexperiente:

- oi, pode me ajudar? Vermelha de correntes ou preta masoquista? – disse a ela lhe mostrando dois modelos de lingerie que estavam em minhas mãos.

- Depende do que você pretende para a noite. Mais eu usaria esse modelo preto, selvagem na medida certa, talvez combinado com.... venha comigo. – ela me mostrou outro modelo, que tinha mais haver comigo e começou a andar me levando a segui-la.

Abrindo a porta de uma sala onde tinha uma placa de proibido para menores, revelou-se uma luz vermelha, e na entrada manequins com fantasias sexuais, dês de trajados com mascaras, a chicotes. Podia sentir meu rosto esquentar com uma certa vergonha, na parede havia diversos brinquedos eróticos que não podia nem mesmo imaginar como eram usados, a atendente me olhava percebendo a nitidez de que era minha primeira vez em um sex shop:

- eu recomendo você começar com algo básico, como uma algema, um lubrificante... – ela me disse.

- a claro. Essa parece boa, é bem fofa... – falei me sentindo patética pela forma que usei as palavras. Uma algema preta com pelinhos que ao invés de erótica parecia ser fofa. Mais com um certo toque romântico.

Saímos de lá, e havia um homem, alto de olhos castanhos intensos e musculoso. Ele me olhou, e minha vergonha tomou conta de mim me levando a querer sair dali o mais rápido possível. A paguei e sai com a sacola em mãos pela rua direto para casa. Tomei um banho, ainda enrolada na toalha, tirei o vinho da geladeira o pondo sobre a mesa com duas taças e subi para meu quarto bagunçado, me olhando frente ao espelho deixando que a toalha caísse sorrateiramente do meu corpo e passei a mão por ele deslizando- a com um hidratante adocicado.