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O Ceo Traido e a Professora.No Caminho do Amor

O Ceo Traido e a Professora.No Caminho do Amor

Autor: Paula Leal

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Introdução

Uma jovem professora e um rico Ceo, seus coraçoes de cruzam e ali nasce um amor. Ela uma mulher simples, com o coração em busca de seu primeiro amor, filha unica vive com sua mae em um bairro simples e da noite para o dia ve seu mundo virar de ponta cabeca quando conhece o tio de uma de suas alunas. Ele um homem marcado pelas traições amorosas, cansado de ser traido resolve trancar seu coração e viver na solidão com medo de sofrer de novo. Mas isso até conhecer a nova professora de sua única sobrinha, ele não consegue tira-la da cabeça desde o momento que a conhece, será que ela será capaz de derrubar todas as barreiras que ele construiu em volta de seu coraçao, será que ela será capaz de fazer ele acreditar no amor novamente. Vamos embarcar nesse romance, onde duas almas, dois olhares se encontram para libertar um coração ferido.
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Chapter 1

Alice

Tudo de volta a rotina, um bom feriado, mas mais um dia se inicia, e hoje volto para meus pequenos depois de um feriado prolongado já estava com saudades de seus carinhos, até os gritos me chamando senti falta, sou professora há dois anos e dou aula para uma turma de alunos de seis anos na Westside School.

Uma escola conceituada aqui em Seattle, consegui essa vaga graças à recomendação que a faculdade fez devido ao meu bom desempenho durante meus estudos, sempre fui uma aluna aplicada por isso consegui minha bolsa integral já que minha mãe não podia pagar a faculdade, estudei muito para consegui essa bolsa e esse emprego é que nos ajuda muito assim eu pude descansar minha mãe um pouco nas suas faxinas.

Hoje ela só trabalha em duas casas, mas eu quero que ela pare de vez, vou trabalhar para proporcionar uma vida melhor a ela, já que ela trabalhou muito para ajudar na minha formação, minha mãe é um exemplo de mulher, minha rainha.

Termino de me arrumar e sigo para cozinha pra tomar meu café.

-Bom dia mãe.

-Bom dia meu amor, animada para voltar à rotina?

-Já estava com saudade dos meus pequenos. A senhora vai trabalhar hoje?

-Não, vou só fazer as compras da casa e volto para fazer o almoço, você vem almoçar em casa?

-Sim mãe, hoje não vou à editora, venho para casa, preciso preparar umas atividades para os meus pequenos para usar durante a semana.

-Tudo bem meu amor.

-Bom me deixa ir mãe, antes que perca o ônibus beijos, te amo.

Saio e vou para o ponto, graças a Deus não demorou muito e o ônibus passou, segui para escola, assim que chego já sou recepcionada por pelos meus pequenos, eles veem todos de uma vez, se não me equilibro já ia levando um belo tombo, abraço todos estava morrendo de saudades deles, sigo para sala acomodo todos em seus lugares e quando vou iniciar as aulas batem na porta.

-Bom dia Alice! Pode dar um pulinho aqui fora um instante.

-Bom dia Michele, claro só um minuto. Meus amores à tia vai sair um pouquinho, portanto comportem.

-Simmmmm.. Tia Alice.

-Não precisam gritar a tia já explicou.

-Sim, tia Alice. -todos falam baixinho

Saio da sala e encontro uma mulher loira, olhos verdes, muito bonita e uma menininha também loira muito parecida com ela, acredito ser sua filha.

-Alice, essa é a senhora Karen Davis Smith, e essa é sua filha Anny ela foi transferida para cá e vai fazer parte de sua turma, vou deixá-las à vontade para conversar.

-Obrigado Michele, bom dia senhora, prazer Alice.

-Bom dia, não precisa me chamar de senhora pode me chamar de Karen.

-Tudo bem Karen, em que posso ajudar?

-Bem Alice essa é minha garotinha Anny, ela teve problemas na escola anterior então tive que transferi-la para essa, então eu te pediria um pouco de atenção com ela, pois está um pouco receosa com a escola.

-Certo Karen, pode deixar que vou cuidar bem dessa princesa, não é meu amor. Você pode esperar a tia lá dentro um pouquinho enquanto converso com sua mãe?

A Anny vai meio relutante, entra e senta na minha cadeira com a cabecinha baixa, assim que vejo que posso conversar com sua mãe mais tranquila, encosto a porta um pouco.

-Bom Karen, aconteceu algo na escola que ela estudava?

-Sim, ela foi agredida pela professora e agora ela está com medo das escolas, das professoras até dos colegas, por isso te pedi um pouco de atenção com ela, só a coloquei nessa escola devido às recomendações que você é uma ótima professora.

-Obrigado, mas amo minha profissão e esses pequenos são como meus filhos então o trato com muito amor e carinho, então pode ficar tranquila que vou ajudá-la no que for preciso.

-Vou ser imensamente grata se você conseguir fazê-la sorrir novamente ver minha pequena tristinha está me deixando maluca, já fiz de tudo, mas ela tá com medo de baterem nela novamente e sempre a vejo chorando.

-Posso lhe perguntar algo um pouco pessoal?

-Claro Alice.

-Ela tem irmãos? E porque essa professora a agrediu?

-Não, filha única, neta única, mas não pense que ela é mimada, pois não é, eu e o pai dela tentamos dar a melhor educação a ela. É uma longa história, que infelizmente não posso lhe contar, eu só peço que cuide dela nesse momento para nós, ainda pensamos em tirá-la da escola por um tempo, mas minha sogra não achou uma boa ideia, assim a cabecinha dela ia ficar confusa como se todas as escolas e professoras fossem iguais a anterior.

-Vocês fizeram bem, um trauma desses tem que ser curado mostrando que nem todos são iguais e vão fazer o mesmo com ela.

-Então tudo bem Alice, vou deixar você voltar para os seus alunos, depois nos falamos, foi um grande prazer te conhecer.

-O prazer foi meu, e pode ficar tranquila que cuidarei de sua pequena com muito carinho.

Despeço-me da mãe da Anny e volto para sala, ela continua sentadinha na minha cadeira, com uma carinha de medo, me aproximo dela e antes de apresentá-la a turma vou conversar com ela um pouco, me abaixo e fico da sua altura.

-Oi meu amor? tudo bem com você?

Ela só me olha e não fala nada, se encolhe um pouco na cadeira, não vou forçar um diálogo, converso com minha turma, passo as tarefinhas que tinha preparado para eles e volto minha atenção para minha pequena caladinha.

-Oi de novo, você quer falar com a tia o seu nome?

-Oi. Anny.

-Hum... Seu nome é lindo, o meu é Alice, e então você quer conhecer seus coleguinhas?

-Eles vão ri de mim?

-Não meu amor, eles não vão ri eu prometo a você tudo bem?

-Tia você vai me bater também?

-Não meu amor, a tia não vai bater em você, eu quero ser sua amiga, você quer ser minha amiga também?

-Quero.

-Então que tal conhecermos os seus coleguinhas?

-Tá bom tia.

Pego em sua mãozinha e chamo meus outros pequenos e apresento-a a eles, cada um levanta de sua cadeira e da um abraço nela, Anny ficou bem emocionada depois da sessão de abraços, mas se recuperou logo e começou a interagir com a turma, depois de nossa apresentação passo a dar as aulas, no recreio fomos psra quadra e ela já estava brincando com os novos coleguinhas,

Voltamos novamente para aula, fizemos todas as atividades e a hora da saída chegou todos se arrumaram e fui com eles esperar os pais, aos poucos todos foram embora e ficou somente eu e a Anny.

-Tia a senhora vai me deixar aqui sozinha?

-Não meu amor, vamos esperar seus pais tudo bem.

Vejo seus olhinhos marejarem me aproximo e a coloco no meu colo e ficamos ali no pátio por mais de meia hora, quando um homem alto e loiro aparece, se aproxima de nós.

-Boa tarde professora, desculpe a demora, mas meu carro deu um problema e tive que buscar o do meu irmão e demorou um pouco, prometo que isso não se repetirá.

-Tudo bem, ela já estava ficando assustada, então eu só peço que quando acontecer algo me comunique, por favor, que fico com ela na sala fazendo alguma atividade.

-Me desculpe mais uma vez. Ah! Perdão nem me apresentei Jorge Smith, pai da Anny.

-Prazer Alice.

-Vamos meu amor.

-Tchau tia Alice, até amanhã.

-Tchau meu amor.

Anny sai com seu pai, mas no meio do caminho ela solta sua mão e vem correndo em minha direção e me dá um abraço bem apertado.

-Obrigado tia por gostar de mim e ficar aqui comigo, eu te amo.