Acordei cedo para me arrumar para ir á faculdade, fiz a minha higiene matinal e tomei um banho demorado para lavar todo o sono que eu estava.
Peguei um vestido vermelho colado ao corpo e as minhas curvas favoreciam o modelo do vestido. Desci as escadas e tomei café da manhã.
Os meus pais já tinham ido para o serviço dia de segunda-feira, eles sempre iam bem cedo ao contrário de mim que na segunda trabalhava só na parte da tarde, com o início das aulas trabalharei na parte da tarde até o horário de fechar a loja.
Cheguei na faculdade e as aulas foram bem puxadas, mas o que poderia fazer o meu sonho era fazer engenharia de produção, conheci muitos colegas e tentei fazer amizade com eles, alguns até que foi fácil, mas outros era só por Deus.
Ao final da aula fui resolver umas coisas foi onde conheci o Luiz Felipe a perdição do pouco juízo que eu tinha o mesmo me deu carona e trocamos contato, Luiz foi embora e eu também, ele já mandou mensagem assim que cheguei ao serviço, mas somente tive tempo de responder quando estava saindo do serviço.
– O que acha de sairmos amanhã? - Perguntou Felipe ansioso
– Tenho aula amanhã, mas a minha aula vai terminar mais cedo, aí a gente se encontra, depois que eu sair do serviço, estou indo para casa agora, quando eu chegar em casa mando mensagem avisando que cheguei.
– Está bem, só não se esqueça de me avisar que foi maravilhoso conhecer uma morena linda como você, amanhã a gente se vê então até amanhã gatona. – Fala de uma forma sensual.
– Achei maravilhoso te conhecer, o prazer foi todo meu – Fala com a voz meiga.
Cheguei em casa cansada, eu só queria deitar e descansar, mas cheguei em casa e tive que ouvir a minha maninha Lúcia me encher o saco, eu não tenho paciência para ouvir a minha irmã fica me dando lição de moral.
– Você está me ouvindo, Mariana deixa de ser insuportável, eu só quero saber como foi o seu dia porque essa sua alegria toda não é só pela faculdade o que você aprontou. – Perguntou Lúcia com deboche.
– Estou aprontando Lúcia, a única vagabunda aqui entre nós duas é você e você sabe muito bem, já cansei da sua chatice, ainda bem que você casou, não preciso te suportar diariamente, coitado do seu marido tenho dó do mesmo, a única insuportável é você. – Diz Mari usando a sua melhor voz de deboche.
– Chegam meninas com essa discussão eu e o seu pai já estamos cansados de ouvir vocês se ofendendo mesmo você casada, você continua com essa implicância com a sua irmã, a mesma já é maior de idade, então chega. – Fala mamãe muito nervosa pela discussão.
– Mesmo ela sendo maior de idade, a mesma mora sobre o teto que moro e deve respeitar a nossa casa e me respeitar, eu não quero que você faça o mesmo que a sua irmã fez, pelo menos uma de vocês tem que me dar orgulho, já estou decepcionado demais com você Lúcia. – Fala papai com um misto de decepção e repreensão.
– O pai agora eu que não presto a minha irmã que está aprontando e eu que não presto, muito obrigado por me falar essas coisas, talvez eu não presto mesmo, igual o senhor que tinha 3 namorada agora quer que a gente seja santa, logo vocês dois que cometeram erros um atrás do outro. Estou indo embora porque não fico aqui nem um minuto mais. – Fala Lucia decepcionada por sempre o seu pai falar que a mesma é uma decepção para ele.
– Vai tarde, maninha, boa noite cunhado leva a sua esposa vagabunda embora. – Fala Mari com sarcasmo.
– Você vai me pagar Mariana, a santinha do pau oco. – Lucia fala com a voz carregada de ódio.
– Pai, ela está me ofendendo. – Mari fala para o seu pai com a voz fingida.
– Boa noite, mãe, boa noite, pai. – Lucia fala saindo da casa dos seus pais.
– Boa noite, filha. – Fala os pais de Lúcia.
– Agora posso ir tomar o meu banho? – Mari diz já se virar para subir as escadas, quando escuta o seu pai falando.
– Não, temos que conversar. – Leandro diz já estressado.
– Fui, estou cansada. – Diz Mari e continua a subir as escadas.
– Mariana Oliveira Martinez de Albuquerque pode sentar e ouvir, você ainda é obrigada a nos dar satisfação do que você faz. – Diz Leandro já perdendo a paciência com Mariana.
– Vai esperando pai que farei o que vocês querem, estamos em pleno século XXI e eu posso fazer o que eu quiser. – Mari diz sem mostrar nenhuma reação facial.
– Às suas filhas são desse jeito por sua causa você errou na criação delas. – Fala Leandro colocando a culpa em Fernanda.
– Eu errei, não esqueça que você também é pai, você tem a responsabilidade de cuidar delas também, boa noite, não quero conversar com você, sempre tem a falsa razão. – Fala Fernanda subindo as escadas para ir dormir.
Naquela noite ninguém jantou, todos ficaram em seu mundo aleatório.
– Acordei mais cedo do que o dia da primeira aula, pois hoje será o dia que vou encontrar de novo o Luiz Felipe, levantei, coloquei um roupão, tomei café da manhã, troquei de roupa, vesti um short saia, uma blusa branca bem colada no corpo ainda bem que o meu corpo escultural é favorável para vestir qualquer roupa.
– Já está indo, filha? – Pergunta Fernanda assim que vê sua filha.
– Já estou indo, mãe, eu já me arrumei e já peguei o meu material, agora estou indo. – Responde Mariana já saindo.
– Vai com Deus, filha, juízo. – Fala Fernanda com alívio na voz por sua filha ser tão responsável.
– Pode deixar juízo é o meu terceiro nome. – Responde Mariana com um sorriso no rosto.
Se ter juízo é não transar com um homem que você viu somente uma vez, então literalmente eu não tenho juízo, pensa Mari.
– O meu medo é que o seu terceiro sobrenome é o do seu pai e o seu pai era bem safado. – Fernanda fala com um ar de preocupação.
Essa menina está aprontando conheço esse olhar é igual ao meu quando ia aprontar, pensa Fernanda.
– Mas vou ter juízo, mãe, estou indo. – Responde Mariana já saindo de casa.
Saio de casa e vou direto para a faculdade, estou ansiosa que o meu dia termine logo.
– Que cara de animada é essa mulher? – Pergunta Verônica com uma pitada de curiosidade na voz.
Conheço a Mari a apenas 1 dia, mas sinto que posso confiar nela, sinto que seremos ótimas amigas, pensa Verônica.