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Me Pegue, Papai

Me Pegue, Papai

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Introdução

Ele olhava para mim, seus olhos escuros queimando de desejo. Seu toque era eletrizante, enviando calafrios pelo meu corpo enquanto seus dedos me provocavam, deixando-me sem fôlego e ansiando por mais. Eu mal conseguia pensar, mal conseguia falar—tudo o que eu sabia era que eu precisava dele. "Sim..." eu arfei, arqueando meu corpo contra o dele enquanto seu toque se tornava mais ousado, mais exigente. "Quem é você?" ele exigiu, apertando o agarre. Eu arfei... Ela achava que seria estranho. Silencioso. Talvez até seguro. Mas então veio a noite. Agora eles estão presos em algo que não conseguem controlar. É errado. É perigoso. E é bom demais para parar. Mas quanto mais tentam se afastar, mais difícil fica respirar sem o outro. E se alguém descobrir — não vai só partir corações. Vai destruir vidas.
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Chapter 1

Capítulo 1: Quando Tudo Muda

ANNABEL

Vai se danar, Mark! Vai se danar!

Murmurei entre os dentes enquanto caminhava debaixo da chuva, lágrimas escorrendo pelo meu rosto, e o rímel manchando minhas bochechas. Sentia como se meu mundo estivesse prestes a desmoronar—rasgado em um milhão de pedaços malditos.

O Mark tinha terminado comigo—ou melhor, será que fui eu quem terminou com ele? Eu o peguei transando com outra garota de uma maneira animalesca. Meus gritos cortaram o ar enquanto eu chamava o nome dele, uma sinfonia desesperada e patética de traição.

Ele tinha dito que eu não era boa de cama, que eu era seca como o deserto, e como a idiota ingênua que era, eu acreditei nele. E agora? Agora eu o peguei no flagra com a Janet, minha ex-melhor amiga. A traição final a tudo que eu achava que sabia.

Corri com uma determinação feroz, a lama espirrando sob meus pés, e mais lágrimas escorrendo no meu rosto como um vulcão em erupção emocional. As ruas de San Francisco passavam borradas ao meu redor—um cenário selvagem do meu estado deplorável.

Viver nessas regiões mais remotas e notórias não era nada de especial. Apenas mais um buraco do qual eu queria escapar o mais rápido possível.

A poucos metros de casa, luzes coloridas piscavam à distância—uma cena inesperada que me pegou de surpresa.

Caminhei mais perto, minha curiosidade momentaneamente cortando a raiva.

"O que diabos está acontecendo?" murmurei, meu passo se acelerando com uma mistura de raiva e curiosidade.

No momento em que cheguei em casa, meu irmãozinho Max saiu correndo. Não consegui saber se ele chorava ou se eram apenas as gotas de chuva escorrendo pelo rosto dele.

"Papai morreu," ele engasgou, a voz falhando. "Ele... ele caiu do canteiro de obras..."

Max me abraçou sob a chuva, e eu fiquei parada, braços ao redor dos ombros do meu irmão. O choque percorreu meu corpo como um fio desencapado.

"Papai..." eu sussurrei, a palavra mal saindo dos meus lábios.

Arrastei Max para dentro. Minha mãe trombou comigo, confirmando a brutal realidade. Sim, era verdade. Meu pai estava realmente morto. Eu o tinha visto naquela manhã, e agora ele se foi—assim, de repente.

Passou um mês desde a morte do meu pai—um mês de luto sufocante e desespero crescente.

“Mãe, vou embora. Eu te amo muito,” disse eu, abraçando minha mãe com uma intensidade que falava tanto de adeus quanto de esperança.

“Você não precisa ir, Annabel,” implorou minha mãe, sua voz uma mistura de medo e proteção materna.

“Eu preciso,” insisti, minha voz afiada com determinação. “Quando eu for para a cidade, vou trabalhar muito para conseguirmos sobreviver. Vou tirar você e Max desse inferno para uma vida melhor.”

Não eram só palavras. Era uma promessa, gravada na minha alma. Eu ia dar uma vida melhor para minha família, mesmo que isso significasse ir morar com o melhor amigo do meu pai—um completo desconhecido que agora era minha única tábua de salvação.

A casa era boa pra cacete. Não, esquece isso—era mais que boa. Gritava luxo tão alto que poderia acordar os mortos. Eu não sabia se estava sonhando ou se de alguma forma tinha entrado em um universo paralelo, mas, caramba, eu estava aqui.

“O senhor ainda não voltou do trabalho; você vai conhecê-lo amanhã de manhã. Vou levá-la ao seu quarto, onde terá tudo o que precisar,” disse um homem idoso. Ele parecia ter saído direto de um drama de época—um mordomo que aparentemente não percebeu que mordomos não existem mais neste mundo moderno.

Afastei os pensamentos da minha mente. Segui o mordomo; duas empregadas carregaram minhas malas enquanto eu atravessava os vastos cômodos. Eu poderia me perder se não tivesse cuidado.

Ainda maravilhada com os designs mais malucos e caros que eu já tinha visto—se é que eu já tinha visto luxo antes—entrei direto no meu quarto.

Meus olhos se arregalaram. Choque. Descrença. Um tornado de "o que é isso?".

“Que inferno? Isso não é meu. Não, eu não posso morar aqui.”

Disse, voltando, quase trombando com a empregada atrás de mim com minhas coisas.

O "mordomo", de título "desconhecido", me olhou com um ar esquisito e entediado.

"Ah, isso é seu, senhora. Você precisa de um lugar melhor pra ficar? Ou não gosta daqui, Annabel?"

Balancei a cabeça enfaticamente.

"Não, não, estou bem," respondi, ainda olhando ao redor do quarto, que literalmente poderia acomodar nossa casa toda.

A noite caiu, a chuva descia como se quisesse afogar o mundo. Passava das oito e o exterior parecia uma escuridão líquida. Sempre adorei o som da chuva, o toque na pele, mesmo que me lembrasse de memórias desagradáveis.

Desci e subi as escadas, sem realmente saber para onde estava indo, mas imaginei que poderia explorar o prédio vestida naquele roupão e com o cabelo molhado.

Todas as portas estavam trancadas e minha paciência se esgotava.

"Porra, por que todas as portas estão trancadas? Será que é assim que as pessoas ricas vivem?" murmurei, segurando a maçaneta com crescente frustração. Uma respiração rápida. Um clique. A porta se abriu com tanta força que quase me fez voar pela varanda.

O vento forte atravessou meu corpo, me fazendo estremecer. Apertei o roupão com força, como se minha vida dependesse disso.

"Estava esperando por você."

Uma voz falou, me abalando profundamente. A voz era mais que uma simples voz—um tom grave e pesado que me causou arrepios e quase fez meu corpo querer se enterrar na terra.

Instantaneamente, como a garota desajeitada e ingênua que eu era, me virei para ver uma figura sentada em uma cadeira que lembrava aquelas que via na TV, as de praia. Mas o que importava era o homem sentado ali.

Sim, era noite, mas a lua fazia algo com o rosto dele. Ele não era apenas incrivelmente lindo; estava sem camisa, apenas com uma toalha calmamente enrolada na cintura.

Eu podia ver a linha visível dos pelos escuros descendo para a escuridão de seu...

"Por que você não vem aqui procurar ao invés de ficar aí olhando? Não é isso que devia fazer?"

Minha boca secou e eu instantaneamente parei de pensar, minha cabeça correndo com tantos pensamentos. Quem diabos era ele e quem diabos ele pensava que eu era?

"Eu falei para vir aqui, Bambi!"

Ele falou, desta vez com uma firmeza maior na voz do que na primeira, seus olhos lançando sobre mim um olhar escuro e penetrante. Sem querer, me vi andando em sua direção como um robô, como se ele fosse a única pessoa ali e importasse mais que tudo.

Em um movimento ágil, ele me puxou para ele, e com uma única e suave ação, eu me vi em cima dele, sua mão apertando minha nádega firmemente, segurando e massageando como massa de pão. Como a tola que era, senti minha intimidade pulsar com tanto... tanto... desejo.

Nunca imaginei que pudesse sentir tanta eletricidade, desejo e uma umidade intensa na parte interna das minhas coxas ao mesmo tempo.

Quem era esse homem, e o que diabos ele estava fazendo comigo?