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Um sequestro quase perfeito - um cowboy na máfia

Um sequestro quase perfeito - um cowboy na máfia

Auteur: Edi Beckert

Terminé

Bilionário

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Introduction

Lucas Rodrigues é um “cowboy” chucro que nasceu no interior do Paraná, ele é amante da terra e do mato, mas a sua verdadeira paixão é a botina, a fivela e o chapéu. Um homem experiente, mas que não gosta de mulheres fáceis. Teve o seu curto período de farras, mas o que ele procura é uma moça simples do interior, alguém que o acompanhe em sua fazenda, e queira ter uma família, naquele lugar aonde tem a intenção de passar toda a sua vida. O problema, é que ele conheceu a Lúcia Russo no casamento da sua irmã em Nova York, e ela o agarrou e tentou domar o domador, mas caiu do cavalo ao perceber que ele é muito mais bravo do que ela pensava! Lúcia é uma mafiosa fodida, que usa os homens como escape da sua sombria vida na Máfia italiana, local aonde se transforma na chefe mascarada, e faz torturas e execuções em nome da máfia da família. Sexo é algo muito comum e banal, pega quem desejar, pois, reconhece a sua fascinante beleza, e a usa apenas para distrações após os seus “serviços”. Ela é a CEO das empresas da família, que são usadas mais como fachadas, para camuflar a sua verdadeira face, que deve permanecer oculta. Lúcia tenta seguir a sua vida, mas a rejeição do “cowboy dos infernos”, (como ela o chama) a irrita, e depois de um tempo esperando e tentando conquistar o bonitão, ela perde a paciência e convoca toda a sua equipe para “sequestrar” o cowboy para ela, o levando para longe das suas paixões. Que ele é bom no laço, a gente já sabe! Mas, será que a Lúcia com este sequestro, dará um tiro certeiro, e laçará o coração do cowboy gostoso?
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Chapter 1

CAPÍTULO 01

Neste livro, você encontrará palavras escritas de maneira errada nas falas do Lucas, e algumas na narrativa dele. Se trata de um enredo de um homem simples que cresceu na roça, no interior do Paraná.

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Lucas Rodrigues

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— Mais que diacho! A Beatriz faz bestera, e eu que pago o pato? — Reclamei bufando com a ligação do meu pai.

— Mais, meu fio... a tua irmã vai casar! Vai pega ruim se você num vié! Eu já resolvi tudo aqui, o caboclo vai casar com ela de verdade, porquê no papel já casô, me arrependi de num ter trazido a ispingarga, mas no fundo o erva Mate estava de boa intenção. — meu pai comentou.

— Eu sei, entendi essa parte! O duro é deixar tudo aqui na fazenda na mão de outro, pra me sentir um pinguim atolado! Quem me garante que vão tratá as vaca direito, vão cuidar dos cavalo? Rosado tá meio Jururu, e num é segredo pra ninguém que não tiro a minha bota, a minha fivela, e o chapéu! — Reclamei.

— Tá meu fio... trás tudo, então! Sabe que o pai num liga, né? Por mim, só usava isso também, mas tua mãe briga com eu, então não dá! Veja pra vim com o teu cunhado, e a tua irmã, mas não inventa de fugir, que te caço no laço, depois! — o meu pai falou, e se ele falou é lei, terei que ir.

Fico irritado com essas coisa... as minha irmã ficaram rica, e foram morar em Nova York, daí tudo que acontece, eu preciso larga tudo e ir correndo lá, e cidade grande, anda de avião... num é a minha praia, gosto mesmo é do mato.

~*~

Reclamei, reclamei... mas aqui tô eu! Numa festa chique, todos vestido de pinguim, e umas muié bonita da peste, mas tô na minha, porque conheço bem esses tipinho, e tô fora de confusão.

Fiz um esforço e coloquei uma camisa mais lisa, da Texas farm, a moda usada nos cowboy da nossa região, mas não mudei o meu estilo por causa do povo chique, já estou traiado... pra quê melhor que o meu jeans colado e o meu chapéu?

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— Cunhado! Aquela mulher ali na frente, é a Lúcia! A melhor amiga do noivo, e madrinha junto com você! — me apontou para uma muié bonita, com um vestido parecendo que tava pelada, tipo uma segunda pele, mas não me importei, era só para acompanhá, memo.

— Tá bom! Eu só preciso acompanhá durante a cerimônia, né Pedro? — perguntei.

— Bom... você é quem sabe! Ela é meio fechada, mas o Matthew fala bem dela! — comentou.

— Tá bom, então! Acho que ela tá vindo!

— Vou te deixar a vontade, e dar um apoio para o Matt, a Bia está demorando. — comentou.

— Tá...

Aquela muié se aproximou, e se apresentou, e precisei fixa o meu olho no rosto dela, porque os peito parecia querê pulá pra fora daquela ropa ousada.

Ela veio de conversa, mas eu logo comecei a fala das coisa que gosto, e ela parecia adorá, pois ficava me oiando tanto, que até tive medo de fazê buraco na minha cara, com o olho dela.

— Você sempre se veste assim? Adorei o estilo, principalmente as calças! — falou ela.

— Oshiii! O que é caro é a camisa! Texas farm custa de duzentos e cinquenta pra cima! — ri dela não saber os preços.

— Dólares? — perguntou.

— Não, real! Deus mi livre, daí eu tava lascado de vez.

— Hum... — pareceu estranhá.

Eu continuei contando dos nomes das égua que tem na fazenda pra ela, mas na verdade eu tava é morrendo de fome, é já tinha visto uns doce muito diferente lá na mesa de entrada, e tava loco pra rouba um, e dei graça quando a minha irmã entrou vestida de noiva, e casô de uma vez.

Quando termino o casório, a tal Lúcia me chamou para ver algo com ela, e num entendi muito bem, mas quando lembrei do doce, já logo imaginei que ela também queria, e achei até simpática em me chamá.

Acompanhei a moça, e fiquei reparando... que engraçado o cabelo dela, parecia uma zebrinha, tinha listras de duas cores, ela num era morena, nem loira, e tinha das duas cor no cabelo dela.

Quando vi a gente já estava dentro dum quarto, oiei para os lado e num vi doce nemhum, aquela muié era maluquinha, me assustei quando me pego disprevinido, e me jogou na parede.

Oiei assustado, quando percebi o que ela queria, mas a doida me roubô um beijo, e eu num tava preparado pra isso, e tentei tira ela de mim, mas num é que a desgramada beijava bem! Acabei retribuindo o beijo, ela tentou ditar as regras, mas si era pra beijar, seria do meu próprio jeito, e fiz como eu gosto de fazê, joguei aquela muié pra trás, e beijei como se deve, enfiando a língua em tudo que é lugar da boca dela.

O problema é que ela num quis para por ali, aquela doida tem um fogo da peste, e quando percebi ela já tava arrancando a roupa.

— Epa, epa... O quê... — então eu vi um par de peito pra fora, e num consegui num vê... tava ali na minha cara, e era a coisa mais linda de se vê, mas eu num sô desse tipo, quero uma muié decente, dona de casa, crescida na roça, que me ajude com o gado, com a comida, já fervi demais, e agora quero sussegá, num vô cair na dela, que até que é aprumadinha, tem uns peito apetitoso, mas não posso, então devolvi o vestido, cobrindo ela.

Expliquei que num era daquele tipo, e num fazia sexo casual, tentei não oiá mais pra ela.

Eu já iria embora, quando ela começou a me fazê um monte de pergunta sem pé nem cabeça, mas tudo tem limite...

— Alguma coisa tem! Deve ser problema de pinto pequeno! — Quando falô isso, me irritei... era a minha veiz de mostra pra ela que pequeno não tem nada, a essa altura eu já tava pê da vida com aquela doida, e fiz questão de colocar a mão dela em mim, para que ela sentisse o tamanho do meu material, e por azar eu ainda tava de pinto duro, e gostei da mão dela lá, mas nunca que eu ficaria cum ela, só pelo jeito já percebi que num é muié pra mim, o que procuro tá bem longe do tipo dela, embora seja linda e aprumadinha, é safada demais, num rola... prefiri caí fora dali, antes que a doida tentasse outra coisa..

Observação:

Traiado: estilo cowboy, com bota, camisa, fivela, e chapéu.

Aprumadinho

a

: arrumadinho

Erva Mate: Matthew do livro 2.